quarta-feira, 19 de março de 2014

Falando sobre Antônio Carlos zagueiro e sobre zagueiros muitos
Fazer gol contra é fácil, o pior é conseguir o feito de fazer dois gols contra numa só partida. Aí sim é difícil.
Se fizesse mais um empatava a partida.
Foi assim que aconteceu no último clássico de resultado final Corinthians 2 x 3 São Paulo.
O Corinthians trouxe Jadson e ele é bom atacante, mas o mesmo não conseguiu superar o zagueiro artilheiro Antonio Carlos do São Paulo.
Hoje quando escrevo isso que escrevo vendo o meu clube Corinthians sem estar classificado entre os oito melhores a grande maioria de poucos que leem já entendem que o zagueiro Antonio Carlos do São Paulo fez dois gols contra no jogo Corinthians 2 x 3 São Paulo. Na tarde do domingo e na segunda-feira logo após o jogo não coloquei esta postagem por que alguns caras “até parece que não sei” não entendiam o que eu escrevi no meu gmail.
Eu dizia que o Antonio Carlos fez dois gols e alguns caras insistiam em dizer que no Corinthians não joga nem um Antonio Carlos e que o Antonio Carlos não fez nenhum gol, os gols foram de outros jogadores do São Paulo não do Antonio Carlos.
Naquela tarde e depois na segunda-feira pós clássico resolvi por não postar nada falando sobre o assunto, mas deixei o link com vídeo do youtube pro pessoal ver e conferir com os próprios olhos.
Os caras, acho que meio cegos, terminaram o dia de segunda-feira sem entender que o zagueiro Antonio Carlos tinha feito dois gols contra.
A bem da verdade aconteceu algo inédito no futebol brasileiro. O zagueiro Antonio Carlos deu o maior suador nos atacantes da sua equipe, pois empatou duas vezes a partida e tava louquinho pra empatar de novo quando o jogo já estava 3 x 2.
O zagueiro Antonio Carlos é ótimo e é zagueiro já rodado, mas o domingo não era dele mesmo.
É por isso que sempre devemos lembra do Zagalo que falava do 13 da sorte e de meias especiais que davam sorte no jogo, por que se um jogador como este estivesse num jogo da copa do mundo e fizesse dois gols contra a seleção brasileira o negócio ia ficar difícil. Jogar bem, ser bom jogador, ter bom preparo físico e um pouco de sorte são condições boas e importantes pra bem servir a seleção brasileira.
Tentar tirar a bola e botar pra dentro é uma coisa que acontece com qualquer zagueiro, mas não com todos. Basta ser zagueiro pra entender.
Eu já fui zagueiro jogando aqui na várzea malletense e quando estive cansado por algumas vezes fiz gol contra. Fiz uns 5 gols contra no máximo em uns 15 anos jogando futebol.
Exemplo 1: Uma vez jogando pelo equipado União Esporte Vila Caroline quis fazer bonito e na categoria quis matar no peito uma bola que veio meio forte e, na entrada da área grande, matei no peito e o goleiro nosso em hora errada estava fora do gol, tipo uns dois metros pra frente da linha do gol, aí a bola deu no meu peito e foi na caixa do ângulo. Caí que nem um sabiá detonado no chão com a bolada no peito. Tipo, se desequilibrei.
A culpa era meio minha e meio do goleiro. Se eu deixasse a bola ela saía pela linha de fundo e pronto e se o goleiro não tivesse bem adiantado também ia dar certo. O goleiro disse depois do acontecido que a bola era dele, mas a bola já tinha passado por ele. Agora, o que ele estava fazendo ali naquele lugar sabendo que eu sou zagueiro e a bola ali era minha e não era dele? A bola dele é na área pequena.
Jogávamos um futebol alegre e meio bagunçado. Essa era a verdade, e ganhávamos só quando levávamos à sério. A empolgação era grande, a alegria de correr e de fintar e de fazer bonito e de marcar presença nos campos de Mallet também era grande.
Raça nunca faltava, mas ela só aparecia quando já estávamos perdendo o jogo.
Uma vez jogando pelo DRAGÕES VILA CAROLINE levei um empurrão do atacante adversário e antes de cair no chão fiz um gol contra. A bola deu nas minhas costas logo que fui empurrado e só entendi que foi gol e que fiz gol contra quando a torcida adversária enlouquecida começou a vibrar e gritar por causa do gol acontecido.


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